Capítulo 1



 O Cativo



- Abra olho garoto e fique em casa - sua voz saiu áspera, enquanto ignorava a falta de conhecimento do filho.
Quem olhasse Johan Negreiros a primeira vista acharia que Deus o havia esquecido. O pai alcoólatra, violento que matara um homem a pancadas... A mãe uma cristã que lutava para ter o alívio dos seus sofrimentos. Quando criança frequentava uma igreja Evangélica e aos sete anos teve sua primeira experiência com as coisas espirituais, mas logo chegou à adolescência é isto foi esquecido.
O garoto passou a frequentar bares, shows e não tinha nem 16 anos, já fumava e bebia como qualquer um adulto. Desde cedo começou a trabalhar por isso imaginava que "ninguém" o controlava, assim dizia para os amigos de farra. Johan até os onze anos possuía uma grande fé para sua idade,as pessoas que o rodeavam na época achavam que ele seria grandemente usado na obra cristã.
  Alguns irmão da comunidade afirmavam que Deus o usara algumas vezes, os membros da igreja viam nele um futuro pastor, mas com a chegada da família Cabral, seus novos vizinhos que as coisas começaram a mudar.
- Johan o que tanto fazes na casa de D. Fátima em? - Perguntou Maria sua mãe.
- Nada Mãe! Só fico apenas conversando com Carlinha que é minha amiga.
- Menino tu tens dezesseis anos e ela já tem vinte e sete, que tipo de conversa uma mulher feita pode ter para uma criança?
 - Mãe!!! Sou quase um homem - disse com raiva, de cara avermelhada.
D. Maria começou a rir, mas ficando séria de repente disse:
- Não gosto do olhar lascivo dela, além do mais, ela é muito solta na vida.
- Lá!!! Que!!!!????
- Se estivesse na escola ao invés de ficar vagabundando a noite saberia o que falei.
- Não sou vagabundo tenho trabalho e ajudo a colocar comida nesta casa!
-O quê? Você não passa de um moleque atrevido e desobediente  que não aceita verdade! Esta no mesmo caminho que seu pai se acabando na drogas.
- Eu não uso drogas! A unica coisa que gosto de uma dosezinha de vodca.
- Sim sei uma dosezinha de nada, que o deixa caído no chão com os cachorros  lambendo a sua boca.
Johan colocou as mãos nos ouvidos para não ouvir os conselhos da mãe. bateu aporta com força irritado com a caretice de dela que não o deixava em paz e muito menos se divertir. 
                                                                                 ***
- Desista Gideão ele me quer – Disse Balac escorregando pelo corpo sedutor de Carla - O menino vai ser meu presente para o Lord Malcã.
Gideão um anjo alto de cabelos cor prata que mantinha sua espada sempre desembainhada era um Acaiah, seu dever proteger os servos do cordeiro de Deus.
Ele era conhecido como o incansável aquele que nunca desistia de está próximo de seu protegido mesmo que este estivesse por algum tempo de posse dos inimigos.
O Acaiah baixou a espada e recuou, mas não foi embora, mesmo quando Balac cravou o punhal até o cabo na cabeça de seu protegido de longe acompanhava tudo.
A festa que o senhor do vício fez ao receber o despojo.
- Este aqui não dar mais problemas, na verdade nunca deu -zombou - agora ele é meu - gritou e subindo nele - é minha mula - montando em sua cacunda suas hordas começaram a gritar!!! Erguendo os braços - agora - esperou o silêncio - tirem aquele Acaiah da minha visão.



***
O coronel Sobi movimentava as suas legiões pelas terras de Migrom marchando para a fortaleza de Bêth-'awen. Ele conduzia às novas corrente ligadas as almas capturadas que seriam encarceradas na prisão de Enxovia
- Coronel há tempos tem um quérube nos observando de longe.
- Aonde capitão?- Quis saber o coronel que não gostava de ser surpreendido em campo aberto. - Malditos quérube o que estão aprontando desta vez em nosso território? Quero todos alertas contra emboscadas e enviem batedores há nossa frente não quero ser surpreendido. Mostre-me o maldito Quidão!
- Ele estar ao norte coronel; como quem vai para a região dos pântanos.
- Consegue ver se está sozinho ou há mais com ele capitão?
- Não senhor! E nenhuma fortaleza dos invasores quérube fica perto desta área, por isso acho que devemos destacar uma patrulhar para averiguar se ele é um espião ou batedor querendo a nossa localização exata.
- E o que esta esperando capitão para enviar esta patrulha? Que os inimigos nos encurralem é capitão Quidão?
- Não senhor, meu coronel irei pessoalmente há caça deste maldito quérube que ousar bisbilhotar por nosso reino.
- Desconfio que pode ser um maldito Acaiah -resmungou aborrecido e virando para  os seus prisioneiros que mais pareciam zumbis - Qual de vocês aqui já teve um protetor?
As almas zumbis não respondiam apenas se balançavam de um lado a outro como em transe profundo.
- Quidão se for um Acaiah que ele seja despachado de volta para seu lugar, de onde nunca devia ter saído. 
O capitão partiu com um unidade para a caçada

                                                                             -*-*-*

O General Lord Malcã observava o Acaiah que o rodeava seguindo-o o tempo todo, embora de muito longe.
- Acaiah desista você perdeu este verme, agora ele é do nosso general - zombara um das inúmeras sentinelas de Betáven enquanto seu Lord enfiava suas garras na mente do garoto, brincando com o punhal de Balac cravado no crânio.
O Acaiah nada respondia apenas continuava a observar o Cativo.Os Geenas escarneciam principalmente quando passavam seus oficiais de comando
O Lord Malcã quando estava na dimensão da terrena tinha a forma de  um anão humano com  a  cabeça de leão, peludo, parecia um "bichinho" de pelúcia, por isso ele ficava tranquilamente na cacunda do garoto , embora a maior parte dos seres humanos não o pudessem ver.
Ele desfilava orgulhoso com a sua mula, era assim que ele chamava sua vitima, que tinha sido um presente de um dos seus melhores oficiais Balac um mestre dos punhais que portava uma enorme espada nas costas.
















































































































































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